O Fórum Europeu para os Direitos Sexuais e Reprodutivos (EPF) lançou no dia 8 de fevereiro a 6.ª edição do Atlas Europeu das Políticas Contracetivas, que pontua 46 países europeus no acesso a aconselhamento contracetivo, fornecimentos e informação online sobre contraceção moderna.
Não há muitas iniciativas que olhem globalmente para o acesso contracetivo na Europa. Como a deputada Sophia In't Veld expressou claramente, a contraceção e o aborto continuam a ser questões não abordadas a nível da União Europeia: trata-se de assuntos sobre os quais a UE não tem competências. As disparidades crescentes refletidas no Atlas ano após ano deixam claro que as políticas de contraceção e de aborto têm de ser abordadas a nível regional, da mesma forma que muitas outras questões de saúde pública, igualdade e direitos humanos são.
O Reino Unido, a França e a Bélgica estão novamente entre os três primeiros lugares, enquanto a Hungria, a Bósnia-Herzegovina e a Polónia surgem como os países com pior desempenho. Visite o site da EPF para saber mais. Portugal perdeu pontuação sobretudo à custa das fontes de informação governamentais.